perfil: ETP Fotografia (1993-2007)

Os posts da série perfil apresentam relatos curtos
sobre membros e áreas associadas ao IDART e
à Divisão de Pesquisas, perfis realizado por seus contemporâneos.

A constituição informal da Equipe Técnica de Pesquisa em Fotografia tem lugar na gestão de Maria Alice Gouveia (DP) no ano de 1993. Surge como decorrência do lançamento do livro Fotografia: Cultura e fotografia paulistana no século XX (1992), de Mônica Junqueira de Camargo e Ricardo Mendes, integrante do projeto São Paulo: a cidade e a cultura proposto por Teixeira Coelho em sua gestão como diretor (DP).

A ausência de uma área dedicada à pesquisa histórica sobre o panorama fotográfico na cidade é uma marca que vem desde a criação do Idart. De forma curiosa, ecoa omissão similar na década de 1960 em iniciativas de impacto como a criação em 1966 da Escola de Comunicações e Artes da USP, que em seu percurso permaneceu alheia ao campo enquanto formação profissional. O fato tem algo de paradoxal por corresponder aquele momento a uma expansão significativa, internacional e local, da presença dessa mídia no panorama cultural.

Ainda assim é necessário registrar que essa fratura no projeto do Centro de Documentação foi, em certos momentos, reconhecida em ações de algumas equipes. Uma delas coube à ETP Artes Gráficas, que ao final da década de 1980, em projeto de Paulo Cezar Alves Goulart, resultou no texto de pesquisa Fotografia em São Paulo: anúncios e notícias em jornais e almanaques: 1839-1900. Esse primeiro gesto, resultaria em 1993 em texto ampliado, em parceira de Paulo Goulart e Ricardo Mendes – Noticiário geral da photographia paulistana: 1839-1900, publicado, completamente atualizado, em 2007 em colaboração entre IMESP e CCSP.

Outra ação fundamental teve lugar na ETP Artes plásticas em projeto de Yvoty Macambira que na segunda metade da década de 1980 constituiu um primeiro conjunto documental com entrevistas de fotógrafos como Stefania Bril, Hildegard Rosenthal e outros.

Em março de 1993 a ETP Fotografia começa sua ação, em espaço improvisado no corredor em frente à diretoria, com Ricardo Mendes e Fátima Arcoverde.

Em seus catorze anos de atuação houve pouco espaço para uma proposta de formalização, considerando a pressão crescente relativa a própria atuação da divisão. A possibilidade de criação de equipes para projetos especiais, como poderia ser o caso aqui, era um caminho possível como ação de oficialização, sem continuidade porém. Ainda assim, a gestão e inserção da equipe no conjunto das equipes, nessa condição, não representou em si um problema aos trabalhos desenvolvidos.

Ricardo Mendes, 07.01.2025

Galeria: artigo “A periferia nos planos do secretário” – Mario Chamie

A periferia nos planos do secretário.
O Estado de S Paulo, 16.09.1979, p.55.
Série Quem empresa a arte, I
(texto parcial)

Dois meses após sua posse como secretário municipal de cultura
Mario Chamie responde a uma roda de entrevistadores.

(Abertura)
“Nos quase dois meses como secretário municipal da Cultura, Mário Chamie – o intelectual que substituiu outro intelectual, Sábato Magaldi – traçou sua linha política em consonância com a administração Reynaldo de Barros, cuja preocupação maior é a periferia. Um de seus projetos mais ousados é o do Arquivo Itinerante, de tal forma elaborado a praticamente resolver o problema de verbas e a criar um mercado de trabalho para artistas. Sua política de descentralização e popularização da cultura inclui a reformulação do sistema de semanas, cursos, simpósios e palestras; a criação de um cinema da municipalidade; a abertura do Idart e do Municipal ao grande público, principalmente para espetáculos internacionais, com récitas a preços reduzidos ou grátis.



“Sheila Leirner, Nilo Scalzo, Carlos Motta, Liane Alves, Zuza Homem de Mello, Clóvis Garcia – todos críticos das diferentes áreas de arte em O Estado de S. Paulo – levantam, junto ao secretário de Cultura do Município, os principais problemas que afetam os criadores para distribuir seu produto cultural.”

(…)

Liane Alves (Televisão) – São Paulo é uma cidade desmemoriada. No Idart (Departamento de Documentação e Informação Artísticas) existem vídeo-cassetes, slides, fotografias e filmes referentes à memória da cidade, trancados a sete chaves, inacessíveis para uma consulta regular e constante da população. Por que não abrir as portas do Idart, patrocinar eventos, ministrar cursos, exibir filmes e fotografias, convidando o público, indo às escolas, para que a memória de São Paulo não fique fechada em algum cubículo inacessível?

Mário Chamie – Concordo com você quando diz ‘cubículo inacessível’ referindo-se ao Idart. Na verdade, é isso o que vem ocorrendo pela precariedade das instalações. Os espaços são de tal ordem limitados que as condições de consulta aos arquivos do Idart são praticamente nulas. Acrescenta-se a isso o fato de não se ter, também, adotado uma política de ‘oferta’ do acervo em benefício dos diversos públicos interessados. Meu objetivo é estabelecer essa política. Nesse ‘cubículo’, a memória cultural de São Paulo corre o risco de morrer asfixiada e, se alguém não abrir janelas para deixar o ar entrar, estaremos contribuindo para a destruição da nossa identidade. Contra esse mobilismo (sic) do arquivo temos tomado algumas iniciativas. O Projeto do Arquivo Itinerante, e outros complementares, procurarão aliviar ou superar esse estado de coisas. No momento está-se fazendo a reforma da antiga casa da 1ª Delegacia, ao lado da Casa da Marquesa (na rua Roberto Simonsen), onde está instalada a Secretaria Municipal de Cultura, dentro dos próximos dois ou três meses, o Idart ou parte dele para lá. Considero, porém, essa solução ainda provisória.”

Fonte:
A periferia nos planos do secretário. O Estado de S. Paulo, 16.09.1979, p.55 (acesso em: 06.01.2025) https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19790916-32058-spo-0055-999-55-not (acesso para assinantes)

Galeria: artigo “O vigia da memória” – Boris Kossoy

BARROS, Luciana Cristina. O vigia da memória.
Folha de S. Paulo, site, 01.10.1995, Revista da Folha, n.p.
(texto integral)

O vigia da memória
Luciana Cristina de Barros (entrevista com Boris Kossoy)

Boris Kossoy, 54, é professor, fotógrafo e pesquisador, entre outros títulos. Dedica-se à história da fotografia no Brasil, entre outras histórias. Escreveu -entre outros livros- “Hercules Florence 1833: a Descoberta Isolada da Fotografia no Brasil” e “O Olhar Europeu”, junto com sua mulher, Maria Luiza Tucci Carneiro, lançado no ano passado e ganhador do prêmio Jabuti. Kossoy dirige a Divisão de Pesquisa do Centro Cultural São Paulo, que acaba de inaugurar a nova sede do arquivo Multimeios. Criado em 1975 como parte do extinto Idart (Departamento de Informação e Documentação Artísticas), o acervo ganhou espaço adequado para seus 600 mil documentos. São 20 anos de arte e cultura da cidade, divididos em artes cênicas, gráficas, plásticas, arquitetura, cinema, comunicação de massa, fotografia, literatura e música. Kossoy implantou também a área de pesquisa histórica. “Não se pode compreender o processo artístico e cultural se não se compreende o processo histórico de um país.” L.C.B.

O Brasil continua desmemoriado?
Acho que sim. O que nos falta são referências constantes. Daqui a três anos, poucas pessoas vão se lembrar da recente batalha campal entre torcedores de futebol. Na base de tudo, existe algo que se chama educação e cultura, como primeira prioridade. A história, como mãe da ciência, nos ensina o passado do homem e nos dá esclarecimentos do que somos como decorrência do passado.

Como surgiu o projeto do arquivo?
A preservação de documentos é uma questão brasileira que, nos últimos anos, vem acontecendo. Como historiador, jamais pude imaginar que uma documentação do porte e da importância da reunida no arquivo Multimeios não estivesse preservada. Ao ser convidado para dirigir a divisão de pesquisas resolvi levar adiante esta tarefa básica.

As obras consumiram muito tempo?
A construção de arquivos apropriados para a conservação de documentos não é uma tarefa fora do comum. As obras começaram no final de junho e dia 19 de setembro o arquivo foi inaugurado. A partir de agora, essa documentação passa a ter condições técnicas de preservação.

Qual a história do arquivo?
Quando o Idart foi fundado, em 1975, fazia parte dele o Centro de Pesquisas de Arte Brasileira Contemporânea. Em 1982, com a criação do Centro Cultural São Paulo, aquele centro de pesquisas foi incorporado a ele, transformando-se em Divisão de Pesquisas. Na verdade, o que a gente faz aqui é justamente pesquisa sobre a arte contemporânea brasileira, mas o nosso cenário é a cidade.
Quais as principais características da divisão que o sr. dirige e do arquivo?
Primeiro: aqui não se recebe documentação. A pesquisa é feita e os documentos são gerados por equipes da própria instituição, a partir de uma reflexão nossa. Somos cerca de 60 pesquisadores com formação universitária específica nas áreas. Segundo: o material é preservado por essa mesma instituição.

Quais os métodos de conservação?
Diferentes tipos de suporte reúnem as informações arquivadas: fotográficos, fílmicos, sonoros, gráficos e vídeos. Cerca de 70% têm base fotográfica. E existem condições museológicas aprovadas pelas instituições internacionais como parâmetros para conservação. Umidade do ar, temperatura e poluição têm que ser controladas. O equipamento planejado para cá oferece condições perfeitas de conservação.

Quanta informação nova o espaço projetado tem condição de receber?
É coisa para muitos anos, principalmente se pensarmos do ponto de vista da informática. Com o computador e o scanner você pode ter uma quantidade enorme de informações em disco, que antes exigiriam enormes armários. O espaço necessário será cada vez menor, se bem que também preservamos o documento original, a fonte primária.


Em que passo está a informatização?
O arquivo Multimeios já conta com computador próprio, além das máquinas do Centro Cultural. Primeiro, fizemos um levantamento indicativo do acervo, que será publicado em dois meses. É o inventário documental do acervo, que deverá ser anualmente atualizado. Na sequência, trataremos da transfusão e difusão das informações via banco de dados. A idéia é informatizar até a consulta, para que num momento em que o consulente não precise ver o original, ele tenha na tela do computador as condições de saber o que está lá e tenha a referência visual.

Quem pode consultar o arquivo?
Qualquer pessoa. Mas é preferível dar antes um telefonema, porque não funcionamos como biblioteca: nosso atendimento é personalizado.

Quais são as partes que compõem a nova sede do arquivo?
Há uma câmara climatizada onde fica a documentação e três salas de apoio, que também têm as condições adequadas de preservação: sala de som, de microfilme e laboratório fotográfico. A primeira é onde as fitas do acervo podem ser reproduzidas. Na sala de microfilme, guardamos principalmente a documentação de imprensa. Os microfilmes já formam uma documentação selecionada do que sai diariamente na imprensa sobre determinada área de arte ou cultura, que a pessoa pode consultar. O laboratório foi pensado para que os negativos do nosso material não saiam -como até então saíam- da instituição para serem copiados em outro lugar, o que não se concebe.

O arquivo está ligado a instituições estrangeiras semelhantes?
Não há ligação formal, mas universidades como a Sorbonne e a da Califórnia têm perfeito conhecimento do material que existe aqui. Frequentemente recebemos consultas. Queremos difundir o mais possível o que existe no arquivo. Quando entrarmos na Internet -estamos a ponto de- essa meta será facilitada.

Que outras atividades a Divisão de Pesquisas desenvolve?
Nesse momento em que se aproxima o fim do século e em que o Idart comemora 20 anos, as equipes de pesquisa estão envolvidas numa cronologia extensiva, de 75 a 95, cobrindo todas as nossas áreas. Pretendemos publicar essas cronologias. Essa série faz parte do grande projeto interdisciplinar chamado “Referências“e referências é do que o Brasil mais precisa. Além disso, estamos trabalhando num banco de dados sobre cinema; na área de arquitetura está correndo um projeto de depoimentos dos grandes nomes do Brasil; em literatura recolhemos depoimentos dos principais produtores e escritores.

Quais são seus objetivos agora?
A conclusão do projeto “Referências, com a publicação das cronologias, é uma das metas. A informatização total de anuários e pesquisas é outra -mas precisamos conseguir mais computadores.

Por que você instituiu uma nova área no arquivo, a de pesquisa histórica?
A história fotográfica de um país está vinculada ao processo histórico. Muitas vezes se tem a idéia de que a imagem reflete um fragmento de mundo. Mas o importante é saber o que está além do fragmento, o antes e o depois, para compreender a foto. Isso se passa em todas as manifestações artísticas. Mas o problema maior com a imagem é que ela nos fascina e pensamos que ela expressa a realidade. Mas a história mostra que a imagem é fruto de uma sucessão interminável de montagens técnicas, estéticas e ideológicas.

Fonte:
BARROS, Luciana Cristina. O vigia da memória. Folha de S. Paulo, site, 01.10.1995, Revista da Folha, n.p. (acesso em: 04.01.2025) https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/10/01/revista_da_folha/11.html

Galeria: artigo “Idart abre ao público suas pesquisas e arquivo de arte”

Idart abre ao público pesquisas e arquivo de arte.
O Estado de S. Paulo, 13.06.1979, p.11.
(texto integral)

“Mesmo sabendo que está em instalações precárias para satisfazer de maneira ideal seus serviços, o Idart (Departamento de Informações e Documentação Artística), da Secretaria Municipal de Cultura, resolveu abrir esta semana, na sua sede – rua Roberto Simonsen, 136 – o Arquivo Multimeios do Centro de Pesquisas para o público e pesquisadores. O horário de atendimento é das 8 às 11e30, de segunda a sexta, devendo, preferencialmente, o interessado consultar com um dia de antecedência a disponibilidade para que haja a devida orientação de um bibliotecário específico.

O Arquivo reúne informações contemporâneas sobre arquitetura, artes cênicas, plásticas e gráficas, cinema, comunicação de massa, além de literatura e música. São documentos que abordam todas as atividades registradas nestes campos, desde 1977, no município de São Paulo, com o devido currículo de cada pessoa participante, as críticas que saíram publicadas em jornais e o registro visual (diapositivos, filmes).

O Idart foi criado com a intenção de memorizar o processo cultural da cidade e o supervisor do Arquivo, Darwin Pavan Filho, explica que a iniciativa só agora se concretizou, porque todos esperavam uma mudança de local, o que acabou não acontecendo.

O Idart existe há três anos, passando pela fase de implantação no ano de 1976, seguindo-se a etapa de busca de subsídios, que só puderam ser expostos efetivamente em 1978, já que uma grande quantidade de pesquisas chega a durar praticamente um ano ou mais. “Como não temos datas de mudanças, resolvemos aproveitar o horário ocioso durante a manhã. Assim conseguimos dar um atendimento adequado às necessidades de cada indivíduo. Fisicamente nós temos condições de atender 20 pessoas por dia, mas isso vai depender do tipo de consulta, já que um colégio pode dispensar um bibliotecário e se reunir num espaço pequeno sem alterações maiores.”

Muitas pesquisas do Instituto ainda estão em andamento. É o caso das introdução à arquitetura atual de São Paulo. Outros, como o futebol, dependem diariamente da inserção de novas informações. Ainda inédito, este assunto é abordado em todos os meios artísticos possíveis com a série de detalhes constatada no meio das artes plásticas, cinema, música, artes cênicas e assim por diante. Há aproximadamente 12 publicações no prelo, que ainda não saíram, devido à falta de verbas para as edições.

Até o momento foram publicados os anuários de Artes Plásticas, um Manual de Identificação e um índice de eventos.

Por enquanto, o Idart não realizou qualquer tipo de convênio. Alguns contatos estão sendo mantidos com a Funarte, a fim de alargar as possibilidades de pesquisa, embora não haja interesse em ampliar os limites físicos estabelecidos. Em números, as pesquisas já prontas são aproximadamente 100. No ano passado, o Idart, com suas oito áreas de atuação, juntou pouco mais de 27 mil recortes de jornais, que somam com os dois anos anteriores e os de 1979, a 45 mil. Possui 30 mil documentos visuais, três mil fitas gravadas, 80 filmes super-8 e nove mil cartazes. À disposição dos interessados estão também arquivos menores com dados de alguns artistas, críticos e escritores. É sua uma discoteca que, de acordo com Darwin Pavan Filho, é o maior acervo de discos e partituras do Brasil e uma biblioteca de arte brasileira e internacional. Quase todas as peças podem ser duplicadas e, se alguém quiser uma cópia, pode pedir automaticamente, devendo pagar uma quantia estabelecida pela prefeitura.”

(nossos negritos)



Exposições

Veja post sobre catálogos

1979


Biblioteca Mário de Andrade, 00 a 30.04.1979
Exposição Ampulheta 1979
Agendas e calendários de arte editados no Brasil

1980


Casa das Retortas, 23.01 a 00.00.1980
(abertura da nova sede do IDART)
Exibição em quatro módulos do vídeo A história da telenovela
MJ: OESP, 23.01.1980, p.20


Casa das Retortas, 06.07 a 05.10.1980
Aspectos da cenografia e do figurino – teatro paulista do início do século a década de 40
Área Artes Cênicas
.pesquisa: Tânia Marcondes
.texto: Mariângela Alves de Lima
.fotografias: Antonio Saggese, César Charlone Herrera, Valdir Arruda
.documentos associados: catálogo

MJ: O teatro paulista passado a limpo em mostra histórica. OESP, 06.07.1980, p.41.

Casa das Retortas, 05.10 a 31.12.1980 (25.01.1981)
A telenovela 1951/1978 – entre a ilusão e a realidade
Área Comunicação de Massas

.documentos associados: catálogo
MJ: No Idart, a história da telenovela e da vinheta. OESP, 05.10.1980, p.47 (veja post)

Casa das Retortas, 05.10 a 25.01.1981
A vinheta -da iluminura à carroçaria de caminhão
Área Artes gráficas

.documentos associados: catálogo
MJ: No Idart, a história da telenovela e da vinheta. OESP, 05.10.1980, p.47 (veja post)

1981


Casa das Retortas, 25.01 a 12.04.1981
Casa das Retortas: Brás – espaço e uso
Área Arquitetura e urbanismo
.documentos associados: catálogo


Casa das Retortas, 00.04 a 28.06.1981
Balão: a arte do ar e do fogo
Quinze exemplares de balões em todos os formatos, 50 painéis e exibição de documentário

.organização: José Geraldo Martins de Oliveira et alli
.documentos associados: [livro]
MJ: VESPUCCI, Ana Cândida. A arte popular que chega dos céus. OESP, 21.06.1981, p.30

Casa das Retortas, 05.07 a 04.10.1981
Coleção Biblioteca de Arte – desenhos / aquarelas e guaches
.documentos associados: catálogo

1982


Casa das Retortas, 00.01 a 00.00.1982
A gráfica urbana
ETP Artes gráficas
“Quem faz a gráfica urbana? Quem são o pintor de placas e seu auxiliar? Quais os padrões de cores? Quem são os autores?” (OESP, 27.01.1982, p.19)

.documento associado: livro

Casa das Retortas, 04.04 a 00.00.1982
São Paulo hoje
Desenhos e fotos sobre arquitetura paulistana

Casa das Retortas, 17.10.1982 a 16.01.1983
A máscara e o gesto
.coletiva com 142 fotos a partir da documentação organizada pela ETP Artes cênicas, com imagens produzidas, entre outros, pelos fotógrafos:

Djalma Limongi Batista
Gualter Batista
Ruth Amorim Toledo
Sandra Adams
Tereza Pinheiro

.idealização e seleção de fotos:
Berenice Raulino, Maria Lucia Pereira e Tânia Marcondes

.texto: Mariangela Alves de Lima

.documento relacionado:
MJ (Como é feita a arte de representar. OESP, 16.12.1982, p.22)

1983


CCSP, 27.06 a 00.00.1983
A máscara e o gesto
.coletiva com 142 fotos a partir da documentação organizada pela ETP Artes cênicas.
Remontagem de mostra realizada em: 1982.

CCSP, 07.1983
Rever espaços: o espaço cênico segundo Flávio Império
ETP Artes cênicas

.documentos associados: catálogo

1984


Casa das Retortas, 06.09 a 07.10.1984
Momentos de Cacilda Becker
uma seleção de 70 fotos por Fredi Kleemann, em comemoração aos quinze anos da morte da atriz.
ETP Artes cênicas

.seleção de imagens por: Maria Lucia Pereira, Maria Thereza Vargas e Tania Marcondes.
.ampliações pelo: Atelier de Conservação e Restauro do Arquivo Multimeios, por Marcia Ribeiro de Oliveira

.documento associado: FH 0609


.–, 1984
O rádio paulista no centenário de Roquette Pinto: 1884-1984
ETP Comunicação de massa

.organização: Elyzabeth Carmona, Maria Elisa Vercesi de Albuquerue
.documentos associados: catálogo

1986


CCSP, 04 a 19.10.1986
Figurinhas: histórias para colecionar
Uma seleção de álbuns a partir do acervo com cerca de 400 itens, estruturada em 7 temas: Personalidades, Futebol, Conhecimentos Gerais, Animais, Meios de transporte, Visuais e A vida de (piratas, plantas etc)
ETP Artes gráficas

.organização – Paulo Cezar Alves Goulart
.documentos associados: catálogo

CCSP, 08.10 a 05.11.1986
Salas de cinema em São Paulo
ETP Cinema

curadoria – Inimá Simões
com lançamento do livro homônimo

1987


Pavilhão da Bienal, 25.01 a 22.02.1987
A trama do gosto: um outro olhar sobre o cotidiano
ETP Artes gráficas

.curadoria: Sonia Fontanezi
.ass.curadoria: Carlos Moreno, Glória Nogueira Lima
.documentos associados: catálogo

1988


CCSP, 03 a 28.01.1988
Aron Feldman
Exposição, palestra e ciclo de filmes.
ETP Cinema

.organização – Alber Roger Hemsi
.documentos associados: catálogo

–, 1988
A televisão brasileira
ETP Comunicação de massa

.organização: Edgar Ribeiro de Amorim
.documentos associados: catálogo

1989


CCSP, 1989
100 anos da Casa das Retortas
ETP Arquitetura

.organização: Dalva Elias Thomaz, Glória Maria Bayeux, Rosa Camargo Artigas
.documentos associados: catálogo

1990


CCSP, 1990
TV anos 40: quadro cronológico da televisão brasileira: 1950-1990
ETP Comunicação de massa

.organização – Edgar Ribeiro de Amorim
.documentos associados: catálogo

1991


Pavilhão da Bienal, 21.09 a 10.12.1991
São Paulo em revista: uma viagem ao umbigo da cidade

.concepção, roteiro e direção geral: Nando Ramos
.pesquisa: Silvia Fernandes (coordenação), Ana Maria Rebouças (história), Flávio Porto, Fátima Arcoverde, Selma Kaufmann e Pergy Grassi (imprensa), Lothair Americano (música), Ricardo Forjaz C. Souza (urbana), Valdir Arruda (iconografia)
.documentos associados: catálogo

1994


CCSP, 14.07 a 14.08.1994
Anos 50 revisitados
Inclui segmento sobre fotografias industrial e publicitária com imagens de Francisco Albuquerque (1917-2000) e Hans Gunter Flieg (1923-2004).

Em paralelo ciclo de palestras Anos 50 – Momentos da fotografia: jornalismo, fotoclubismo, publicidade, em 8 e 9 de agosto com Hans Gunter Flieg, Helouise Costa e Nadja Peregrino.

.documentos associados: catálogo

1995


Casa do Olhar, Santo André/SP, 06 a 29.07.1995
Fotografia industrial: Hans Gunter Flieg
Fotos do acervo da Divisão de Pesquisas, expostas anteriormente na exposição Anos 50 revisitados, sob nova estrutura de apresentação

1996


CCSP, 06 a 29.05.1996
Warchavchik 100 anos
ETP Arquitetura, ETP Fotografia

curadoria – Ricardo Forjaz Christiano de Souza (Warchavchik, arquiteto), Ricardo Mendes (Warchavchik, fotógrafo e colecionador)
Exposição sobre o arquiteto Gregori Warchavchik (1896-1972) e sua contribuição à constituição de uma arquitetura moderna, registrada por profissionais como José Moscardi, Ugo Dante Zanella e outros. Inclui segmento sobre a produção fotográfica de Warchavchik com ênfase no retrato e, em destaque, a prática do colecionismo de câmeras em seleção de aparelhos reunidos em 15 vitrines.

documentos associados: folheto e catálogo

2001


Exposição virtual, disponível em 12.2001
Imagens de dança
Reunindo cerca de 300 fotografias a partir da documentação gerada pela ETP Artes cênicas, a mostra registra a produção de dança contemporânea em São Paulo. (veja versão lançada em 2005)

2005


Exposição virtual, nova versão disponível em 08.2005
Imagens de dança
curadoria de Maria Cristina Lopes Coelho e Renata Ferreira Xavier.
Agora estruturada como banco de dados a partir da documentação gerada pela ETP Artes cênicas, a mostra registra a produção de dança contemporânea em São Paulo. Coreografias de cerca de 33 grupos de dança surgem em imagens produzidas entre 1976 e 2004 por 29 fotógrafos. A nova versão traz agora um mecanismo de busca que permite acesso por companhia, coreografia, ano e fotógrafo. Mostra esteve disponível online até início de 2016.

Conheça a versão arquivada na Wayback Machine, em o5.01.2008.
A opção de busca, porém, não funciona nesse registro.
https://web.archive.org/web/20080105033531/http://www.centrocultural.sp.gov.br/danca/index.htm


2007


CCSP, 12.05 a 05.08.2007
IDART 30 anos
um balanço de três décadas de produção em documentação e pesquisa pelo IDART e pela Divisão de Pesquisas

curadoria: Sonia Fontanezi (veja texto curatorial)
coordenação: Isis Baldini Elias, com assistência de Andréa Andira Leite e Maria Cristina B. Lopes Coelho

ATENÇÃO: mostra interrompida devido a incêndio parcial do edifício em 17.05.2007, com alteração da data de término para 29.07.07, substituindo a data de término original: 24.06.2007; prorrogação posterior para 05.08.07

documentos associados: folheto e catálogo